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A Grife do Sabor

terça-feira, 30 de maio de 2017

Umami, o mistério do paladar

Normalmente entendemos o paladar nos campos Doce, Salgado, Amargo, e Azedo. É muito curioso quando nos deparamos com algum sabor que não fica claro em qual destes campos do paladar se encontra. Isso costuma acontecer quando degustamos alguns queijos, e até com o sushi. Aquele sabor meio doce e salgadinho com um pouco de azedinho e amargor é onde o mistério do Umami se apresenta. A palavra Umami tem origem no idioma Japonês, e poderia ser traduzido como "Delicioso Sabor".

Tecnicamente o Umami é uma sensação agradável transmitida pelo aminoácido glutamato e por enzimas chamadas inosinato e guanilato. Estes aminoácidos são encontrados em alimentos como o tomate, presunto cru, brócolis, aspargos, ovos, cogumelos, assim como em carnes, aves e peixes. Este sabor foi descoberto e estudado pelo pesquisador japonês Kikunae Ikeda em 1908. Mesmo este sabor sendo apresentado para a comunidade científica tanto tempo atrás, ele só foi aceito e teve comprovação válida no século XXI.

Os alimentos Umami estimulam uma produção de saliva e provocam uma sensação aveludada no paladar. O sabor é sutilmente percebido após o impacto do salgado, e acaba sendo bem mais persistente no paladar. Existem receptores específicos na língua humana para o aminoácido glutamato e esta descoberta desencadeou a comprovação científica de que Umami é um sabor presente em diversos tipos de alimentos, e que se manifesta através deste aminoácido presente em muitos alimentos, e perceptível nos receptores conhecidos cientificamente como mGluR4.
O especialista em vinhos da escola inglesa WSET (Wine & Spirit Education Trust), e integrante do programa de estudos do Institute of Masters of Wine, Bernardo Silveira, explica: 
"nos cursos e oficinas de degustação, falo de umami desde a primeira vez que dei aula sobre vinhos, em 2006. São dois objetivos principais: chamar a atenção das pessoas para as sutilezas do vinho e da comida e fazê-las perceber um elemento importante da harmonização, que, por ser sensação pouco óbvia, muitas vezes passa despercebida."  

Não que o umami esteja presente no sabor do vinho, mas está ligado diretamente aos aromas da bebida. Uma coisa divertida é buscar este paladar no retrogosto dos vinhos e dos pratos harmonizados. Este é um elemento que transforma as experiências gastronômicas em um deleite de alquimia sensorial. 

VOCÊ SABIA?
O PARMESÃO É O ALIMENTO COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DO GOSTO UMAMI, POSSUI ENTRE 1200 E 1680 mg DE GLUTAMATO LIVRE PARA CADA 100g DO QUEIJO.


Fontes:

M de Mulher
Tintos e Tantos

Portal Umami

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Sorrentino de Salmão acompanhado pelo Vinho Verde Valemesio




Hoje o Vinho VIP vai sair do convencional. Muitos estão acostumados com alguns "mantras do vinho, como a velha lógica de que "Massa vai com vinho tinto" e "Frutos do Mar só com Vinho Branco". Hoje vamos misturar as estações. A Massa dessa vez é com recheio de Salmão, e com Molho de Tomate. A harmonização será com um Vinho Verde, legítimo representante de Portugal. Normalmente o Vinho VIP publica a receita, mas como encontramos no mercado um excelente Sorrentino Congelado da Zaccaron Alimentos, a praticidade falou mais alto. O Valemesio é um vinho verde com bons aromas de frutas cítricas que conjuntamente com a acidez no paladar proporciona uma experiência refrescante em harmonia com os sabores do Sorrentino de Salmão com Molho de Tomate, ambos da marca Zaccaron.


O Valemesio é um Vinho Verde que deve ser consumido em temperatura abaixo de 8ºC para que seja melhor apreciado e proporcione maior refrescância. O Valemesio é um vinho da Região Demarcada dos Vinhos Verdes feito das castas de uvas Loureiro, Azal, Arinto, e Trajadura. Este é um vinho de baixa graduação alcoólica.
O Valemesio é um Vinho Verde importado exclusivamente pela ÉDOURO no Brasil, e distribuído pela Holding All Confiance Group , que também tem operações da marca Zaccaron Alimentos, que produz o Sorrentino de Salmão e o Molho de Tomate.

contato@allconfiance.com.br
(22) 2621 9964

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Escolher um Vinho: um desafio para iniciantes e especialistas



Muita gente perde bons minutos, e até algumas horas para analisar opções de vinhos até chegar numa conclusão de qual é a melhor escolha. Os vinhos têm uma infinidade de parâmetros importantes que influenciam muito na hora da escolha. Normalmente o preço é um dos primeiros aspecto analisados. A sequência mais comum é análise de preço, origem, prato harmonizado e ocasião. Geralmente a escala de preço está subordinada ao momento em que se pretende degustar este vinho. Ocasiões especiais tendem a provocar uma compra de vinhos mais caros. Porém, em um evento como um casamento, para atender ao consumo de muitas pessoas se busca uma relação de preços que garanta um vinho de qualidade e presença, dentro de um custo menor. Quanto menos informação a gente tem sobre um vinho, mais influência o design da garrafa tem para determinar o vinho escolhido. Quando o vinho se destina a ser um presente, este aspecto estético costuma ter mais influência ainda. O Clube do Vinho de Portugal fez uma lista para conduzir este processo de escolha, ficou muito interessante esta sequência:


A ocasião e/ou a refeição em que será servido o vinho, pode ser o principal guia para a sua escolha. Embora cada vez mais discutida, a regra de ouro – tinto para pratos de carne e branco para pratos de peixe – continua a valer e é um bom começo quando estiver frente a frente com centenas de garrafas! Porém, não tenha receio de inovar – afinal um vinho não é para ser bebido, é para ser apreciado!
O preço é um factor que pode perfeitamente orientar a escolha de uma garrafa de vinho, existindo garrafas que vão de poucos, a dezenas ou até mesmo centenas de euros… e tudo na mesma prateleira! Como saber? Claro que uma garrafa de vinho que custe €20 terá de ser obviamente de maior qualidade quando comparada com uma de €5, mas isto não quer dizer que a mais barata seja horrível! Se ainda é um amador na questão dos vinhos e não tem a certeza absoluta do que está a fazer, escolha o mais barato para depois não “chorar o prejuízo”. Se, por outro lado, não tiver nada a perder, experimente um vinho mais caro – já diz o velho ditado “quem não arrisca, não petisca”!
A graduação alcoólica, mais ou menos elevada, é outra característica que pode ajudar na decisão por este ou aquele vinho. O grau de álcool visível no rótulo da garrafa em forma de percentagem, corresponde ao número de litros de álcool por cada 100 litros de vinho. Na prática, um vinho com uma percentagem mais elevada é mais “encorporado”, mais forte; enquanto um vinho com uma percentagem de álcool reduzida é, naturalmente, menos “encorporado”, ou seja, mais leve.
Outra dica interessante para quem quer escolher um vinho irrepreensível, é estar atento à classificação do vinho, uma informação que pode ser igualmente encontrada no rótulo. No caso dos vinhos portugueses, a designação de qualidade elevada é o VQRD/DOC (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada/Denominação de Origem Controlada); nos rótulos franceses consta o AOC (Appellation d’Origine Contrôlée) e nos italianos o DOC (Denominazione di Origine Controllata) e as DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Se estiver atento a um detalhe tão importante como este, ficará certamente bem servido!
Procure uma garrafeira ou loja gourmet com pessoas especializadas que possam ajudá-lo na escolha das suas primeiras garrafas ou na compra de um vinho para uma ocasião especial. Veja com calma, faça as perguntas que quiser e não desespere na busca de uma boa garrafa de vinho – a escolha deve ser o início dos muitos prazeres associados ao maravilhoso mundo dos vinhos. Porém, não deixe ninguém pressioná-lo durante o processo de escolha, obrigando-o a comprar esta ou aquela marca, ou a gastar mais dinheiro do que pensava.
Aproveite os convívios em torno de uma boa mesa (e vinho!) para trocar opiniões com familiares e amigos sobre os vinhos que tenham degustado nos últimos tempos e faça uma nota mental ou mesmo escrita daqueles que lhe parecem adequados ao seu gosto.
Mantenha uma lista dos vinhos que mais apreciou e, porque não, daqueles que definitivamente não quer voltar a comprar! Inclua notas sobre o que gostou mais e menos, a reacção das pessoas a quem foi servido e o preço. Com uma selecção pessoal e actualizada de vinhos aprovados e desaprovados, as próximas compras serão bem mais fáceis!
Mas não se limite à sua lista, sempre que possa vá experimentando vinhos de regiões, países ou anos diferentes… afinal de contas, se não come a mesma comida todos os dias, porque é que há-de beber sempre o mesmo vinho? Metade do prazer está no experimentar, até porque o vinho pode proporcionar-lhe viagens por todo o mundo!
Para se tornar num verdadeiro expert, existem várias ferramentas úteis que o possam orientar na magnífica aventura pelos sabores e aromas dos vinhos: desde revistas e sites especializados, passando pelos blogues, a experiências mais práticas, como os cursos de degustação de vinho ou as feiras e provas de vinho que já se realizam com alguma frequência um pouco por toda a parte, estando integradas no cada vez mais popular enoturismo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Pacheca Colheita e Animus acompanhados pela super dica de Queijos Kroon.


A página dos queijos Kroon no facebook sempre oferece ótimas dicas, e o Vinho VIP também acompanha e segue esta grande fonte de informações e referências. Complementando duas dicas recentes, trouxemos uma sugestão de vinho para o acompanhamento do Queijo Maasdan em cubos com tomate cereja, e também o Queijo Maasdan com Filé-mignon em cubos. Fica interessante a combinação dos cubos de queijo e filé em palitos ou pequenos espetos como petisco. As duas dicas podem se tornar um mesmo prato de entrada, com uma ótima gama de sabores. Os vinhos que acompanhariam bem este prato de entrada são o Pacheca Colheita e o Animus, ambos da Região do Douro, em Portugal. Esta combinação de Filé, Queijo Maasdan e Tomate Cereja harmoniza melhor com o vinho Animus, e o Pacheca Colheita Tinto seria interessante para uma sequência desta harmonização, fazendo uma degustação informal e despretenciosa vir a se tornar uma rica experiência para o paladar.


O vinho tinto Pacheca Colheita é produzido pela Quinta da Pacheca, que é um dos melhores destinos do enoturismo mundial. Este vinho consegue transformar qualquer evento em uma grande ocasião. Os vinhos da Quinta da Pacheca estão na carta do restaurante parisiense "L'Atelier de Joël Robuchon" que pertence ao próprio Joël Robuchon, o Chef com o maior número de estrelas Michelin do mundo. O vinho tinto Animus também é digno de muito prestígio, assinado pelo renomado enólogo lusitano Vicente Leite de Faria, este vinho foi Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, fez 90 pontos, recebendo Medalha de Prata no Decanter World Wine Awards, e ainda conquistou a Medalha de Bronze no Internacional Wine Challenge. Este é um vinho que está sempre no topo, entre os melhores do mundo a cada safra.    


Um bom vinho faz os bons momentos. Este é o lema da ÉDOURO, a empresa que tem a importação exclusiva destes grandes vinhos, que são distribuídos pela All Confiance Group
contato@allconfiance.com.br

domingo, 15 de janeiro de 2017

Vinho & Sushi: Harmonizações na Culinária Japonesa




A Culinária Japonesa é sem dúvida uma mania brasileira na atualidade, e o vinho está caminhando neste mesmo rumo. Muitos dos apreciadores de ambos, por várias vezes se deparam com um dilema. Qual vinho acompanha o sushi?

Recentemente a página Vinho VIP trouxe a questão no facebook numa publicação sobre o vinho Verdisa Rosé. A publicação tinha o intuito de apresentar a versatilidade deste vinho rosé da região do Minho, em Portugal. O título é Vinho com Harmonização do Churrasco ao Sushi, que despertou muita curiosidade e se tornou matéria na página 46 da Revista e TV City Tour, em sua 10ª edição de abertura do verão. 

A grande questão merecia mais respostas, e por isso apresentamos estas opções de vinhos de Portugal para acompanhar a Culinária Japonesa.


1 - A linha de vinhos Afectus é muito elogiada, e super exclusiva. Sua origem é a Região do Minho, em Portugal. Produzida pela Quinta de Curvos, uma vinícola com mais de 400 anos de História, a linha de Vinhos Verdes Afectus tem duas ótimas opções para acompanhar a Culinária Japonesa. O Afectus Rosé, e o Afectus Branco.


2 - O vinho Verdisa Rosé dispensa maiores apresentações, e já está sendo muito comentado, tanto pela sua versatilidade, quanto por sua elegância. Este é um vinho que já foi devidamente apresentado na publicação da Harmonização do Churrasco ao Sushi. Mas faltou falar sobre o Verdisa Branco. Existem muitos sabores escondidos nos pratos quentes da Culinária Japonesa que o Verdisa Branco ajuda a despertar.


3 - Portão da Eira é um vinho que merece grande destaque, este é um Vinho Verde D.O.C. de Colheita Selecionada que se apresenta como um nobre acompanhamento para os pratos da Culinária Japonesa, assim como pode ser apreciado em substituição ao Saquê, já que tem uma acidez num espectro equilibrado de sabores, e aromas.    



4 - Vinha dos Ingleses é uma linha de Vinhos Verdes que se diferencia muito do convencional, com seus aromas cítricos e frutados, Vinha dos Ingleses Branco é mais adequado aos pratos quentes, e Vinha dos Ingleses Rosé acompanha melhor os pratos frios. Ambos têm suas uvas colhidas a mão, prensadas rapidamente evitando oxidação e potencializando seus aromas e sabores, que são preservados por seu processo de fermentação ser conduzido em baixa temperatura.


5 - Castro Velho é um vinho que apresenta uma das melhores relações custo/benefício do mercado. Este é um vinho leve, frutado e muito equilibrado. Acompanha bem qualquer prato com base em peixes.

  


Os vinhos das linhas Verdisa e Vinha dos Ingleses são produzidos pela Quinta dos Ingleses, e estão respectivamente na posição 2 e 4.

Os vinhos da linha Afectus são produzidos pela Quinta de Curvos, e estão na posição 1.

Os vinhos da linha Castro Velho e Portão da Eira são produzidos pela Caves do Monte, e estão respectivamente na posição 3 e 5.


Todos esses vinhos são importados pela ÉDOURO e distribuídos por All Confiance Group

 contato@allconfiance.com.br



 





terça-feira, 3 de janeiro de 2017

VOL-AU-VENT, acompanhado pelo Vinho Prova Cega D.O.C.

Ingredientes:
 

8 Vol-au-vent já prontos (Massa folhada assada em pequenas rodelas)
  
150 g de mortadela defumada Ceratti (1 fatia grossa)

150 g de presunto cozido Ceratti

100 G Queijo de Parmesão Calcar Uruguaio (em lascas ou ralado)

2 colheres de creme de leite Aviação

1 colher de sopa de massa de tomate

1/2 alcachofra em conserva




Preparação:

 Aqueça o creme de leite em uma panela, a massa de tomate, o presunto picado e a mortadela cortada em cubos pequenos.  Adicione o parmesão calcar (em lascas ou ralado) e cozinhe em fogo baixo por pouco menos de 10 minutos.  Despeje a mistura na massa folhada em forma de escudos. Arrume em um prato de servir com uma fatia de alcachofra no centro.

Harmonização:


Vinho Tinto Prova Cega D.O.C. da Região do Douro, Portugal. 
Produzido na Região Demarcada do Douro, com as castas tradicionais Tinta Roriz, Barroca e Touriga Nacional, Touriga Franca, Sousão. Este é um vinho complexo, com predominância de frutas vermelhas e toque de especiarias. Acompanha muito bem pratos com carnes vermelhas, embutidos, e queijos. Deve beber-se a uma temperatura entre os 16ºC e 18ºC. 

O vinho tinto Prova Cega D.O.C. é produzido pela vinícola Quinta de Curvos, importado para o Brasil pela ÉDOURO e distribuído por All Confiance Group Wine & Food.

 allconfiancegroup@gmail.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Bacalhau com Requeijão Aviação acompanhado pelo vinho Alma da Vinha D.O.C.

Ingredientes: 


- ½ quilo de lascas de bacalhau já dessalgadas;

- 1 colher de sopa de amido de milho;

- 2 colheres de sopa de salsa picada; 


- 1 colher de suco de limão; 


- 3 colheres de sopa de óleo; 

- 2 e ½ xícaras de chá de leite Leitíssimo; 

- 1 xícara de chá de Requeijão Aviação; 

- 2 cebolas médias cortadas em rodelas finas; 

- 2 tomates picados (sem pele e semente); 

- 2 cubinhos de caldo de galinha; 

- 1 gema.

Modo de Preparo:
Cortar as lascas de bacalhau em cubos regulares. Refogar a cebola em óleo quente, juntar o tomate e mexer para desmanchar. Acrescentar o bacalhau, 2 xícaras de leite e o caldo de galinha. Tampar a panela e cozinhar em fogo baixo por 15 minutos. Juntar o amido de milho desmanchado no leite restante, o suco de limão, a salsa e o requeijão, mexer com cuidado, por alguns minutos. Servir ainda quente. Bom Apetite!!!

Harmonização:

Vinho Tinto Alma da Vinha D.O.C. da Região do Douro, Portugal
Produzido na Região Demarcada do Douro, com as castas tradicionais Tinta Roriz e Touriga  Franca, este vinho com aromas a fruta vermelha e madura, apresenta-se muito equilibrado em todos os seus elementos de prova. Acompanha muito bem todos os pratos de carnes grelhadas ou bacalhau. Deve beber-se a uma temperatura entre os 16ºe 18ºC. 

O vinho tinto Alma da Vinha D.O.C. é produzido pela vinícola Caves do Monte, Importado para o Brasil pela ÉDOURO, e distribuído pela All Confiance Group Wine & Food 

allconfiance@gmail.com